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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

JUAN MALAVER

( Colômbia )

 

Nasceu em Sogomoso (Boyacá) Colômbia, em 24 de fevereiro de 1962.
Graduado em Linguística e Literatura na Universidad Distrital Francisco José de Caldas, Bogotá. Mestre em Literatura na Universidad Javeriana. Professor da Universidad Central.

Ver biografia completa no livro abaixo:

 

TEXTOS EN ESPAÑOL - TEXTOS EM PORTUGUÊS


PUESTO DE COMBATE – La Revista de la Imaginación.  No. 72 – Año XXXVI – Primer Semestre de 2008. Director: Milcíades Arévalo.  Portada: Calle de la Candelaria -1968.  Bogotá, Colombia: Gente Nueva Editorial.                            Ex. bibl. Antonio Miranda

 

TEXTOS EN ESPAÑOL

       AL PRINCIPIO

Al principio todos estaba en silencio.
No existían tus ojos, tus labios sin tu sexo.
No existían el tiempo ni las palabras.
Ni el amor de tu mirada.
Entonces no me hallaba,
No tenía cuerpo.

Latió el corazón
Y dolió tu amor en el cuerpo y supo a dulce tu entrega
Y las cosas se llenaron de tu nombre
Se acostumbraron a ti y se llenaron de deseo,
Y llegó la luz a través de tus ojos.
Al principio todo estaba en silencio,
No existían tus ojos, tus labio ni tu sexo.



EL VIAJE

Y uno se despierta un día
Y no está el padre,
Se ha ido al silencio de la tierra,
Prendidos se quedan sus ojos en el cuarto,
Prendidos se quedan sus ojos en la sombra vaga,
Retumban sus consejos en cada paso
Y en el espejo queda algo de su mirada.

El tiempo lo empaca
En sus maletas para que se aleje.

Y uno se queda solo
Batallando de puertos en puerto
un sitio donde pasar la noche,
Con el temible cinismo
De correr lo que todos hacen.
Y un día uno se duerme
Y ya no es padre,
Es solo un recuerdo
En un par de tristes pupilas
Que consumen todo entre sus llamas.



LOS CÉSARES
A César Vallejo

Apenas fuiste César de cuatro paredes;
Gobernaste la melancolía que se salía de tus manos.
En tu interior siempre estuvo el indio
Que trabajaba los granos y el agua para hacer el pan de memoria.

Y había tanto silencio como para crear el mundo,
Como encerrar allí los dragones
Que quemaban las velas de las palabras.

César y no estuviste nunca en Roma,
César y no fue suficiente América
Para forjar tantas palabras
Con el fuego de tu mirada.



       TELÓN DE FONDO

Seis duran campanadas coincidieron con tu muerte,
El grito desgarró el telón de la tarde
Y la respiración ya no empurra veleros cargados de ilusiones.
Sobra el cuerpo, sobra ya la guerra,
Sobra ahora esa mirada de piedra.

Estaba en alguna parte hecha la campana y el ataúd a tu medida,
Estaba preparada tu mente para empuñar la última tarde,
Estaba hecho del adiós con una imagen para dejar el cuerpo
Que te siguió como perro fiel por tantos años.

Mucho quedó por hacer, mucho quedó por tocar;
Quedó pendiente una tarde,
Quedó pendiente el picaflor que vino a abrazar las flores,
Quedó pendiente la carne ardiente de tu amada
Que otro apagará alguna noche.

Seis duras campanadas y un montón de piel sin espíritu.
Penetras en la hora del resumen,
El tiempo será ahora tu aliado o tu enemigo,
Y los actos.



       ALFILERES DEL OLVIDO

Háblame del lugar en que se perdieron aquel día
Nuestras miradas para siempre.

Háblame del último minuto
En que acaricié tu piel antes de perderla
En la memoria de las manos.
Háblame sobre el silencio
Que atrapó tanto olvido
En los rincones de mi alma.

Háblame sobre la tarde
Que apagó el camino que recorrimos juntos
Y que duele como la luz atrapada
Con alfileres del olvido
Impregnados de recuerdo.
     

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução por ANTONIO MIRANDA


NO INÍCIO

No começo tudo estava em silêncio,
Não existiam teus olhos, teus lábios nem teu sexo,
Não existiam o tempo nem as palavras,
Nem o amor de teu olhar.
Então não me falava,
não tinha corpo.

Bateu o coração
E doeu teu amor no corpo e soube a doce tua entrega
E as coisas de preencheram com teu nome
Acostumaram em ti e se encheram de desejo,
E chegou a luz através de teus olhos.
No princípio tudo estava em silêncio,
Não existiam teus olhos, teus lábio nem teu sexo.

 

 A VIAGEM

A gente desperta um dia
E não está o pai,
Foi-se ao silêncio da terra.
Presos ficam seus olhos na sombra vaga,
Ressoam seus conselhos em cada passo
E no espelho fica algo da mirada.

O tempo o empaca
Em suas maletas para que se distancie.

E a gente fica sozinho
Batalhando de porto em porto
Um lugar onde passar a noite.
Com o terrível cinismo
de correr o que todos fazem.

  E num dia a gente dorme
E já não é mais pai,
É apenas uma lembrança
Em um par de tristes pálpebras
Que consomem tudo entre suas chamas.



OS CÉSARES
A César Vallejo

 Fostes apenas César em quatro paredes
Governastes a melancolia que saía de tuas mãos,
Em teu interior sempre estava o índio
Que cultiva os grãos e a água para fazer o pão da memória.

E havia tanto silêncio com o para criar o mundo,
Como encerrar ali os dragões
Que queimavam as velas das palavras.

César e não estivestes nunca em Roma,
César e não foi suficiente América
Para forjar tantas palavras
Com os fogo de teu olhar.



TELÃO DE FUNDO

Seis duras badaladas coincidiram com tua morte,
O grito desgrudou o telão da tarde
E a respiração já não mais empurrará veleiros carregados de ilusões.
Sobra o corpo, sobra já a guerra,
Sobra agora esse olhar de pedra.

Estava em algum lugar como o sino e o ataúde com tua medida,
Estava preparada tua mente para empunhar a última tarde,
Estava feiro o adeus com uma imagem para deixar o corpo
Que te seguiu com um cão fiel por tantos anos.

Muita coisa ficou por fazer, muito restou para tocar;
Ficou pendente uma tarde,
Ficou pendente o beija flor que veio beijar as flores,
Ficou pendente a carne ardente de tua amada
Que outro vai apagar em alguma noite.

Seus duas badaladas de sino e um montão de pele sem espírito.
Penetras na hora do resumo,
O tempo será agora teu aliado ou teu inimigo,
E os atos.



 ALFINETES DO ESQUECIMENTO

 Fala-me do lugar em que se perderam aquele dia
As nossas miradas para sempre.

Fala-me do último minutos
Em que acariciei tua pele antes de perdê-la
Na memória das mãos.
Fala-me sobre o silêncio
Que capturou tanto olvido
Nos cantos de minha alma.

Fale-me sobre a tarde
Que apagou o caminho que percorremos juntos
E que dói como a luz agarrada
Com alfinetes do olvido
Impregnados de lembrança.


*

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Página publicada em agosto de 2023


 

 

 
 
 
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